segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

IV Seminário do dia Mundial de Luta contra Homofobia






Nos dias 14 e 15 de dezembro de 2012 aconteceu o IV Seminário do dia mundial de luta contra Homofobia no campus de Jequié da UESB e o Coletivo LGBT da UESC teve a honra de estar presente. O Evento foi um sucesso, extremamente organizado e com mesas de discussão interessantíssimas. Aos organizadores, nossa gratidão e desejo de estar presente no próximo. Parabéns!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

IV Seminário do Dia Mundial de Luta Contra a Homofobia


Data: 14 e 15 de Dezembro de 2012
Local: Auditório Waly Samolão - UESB/Jequié

PROGRAMAÇÃO

14 DE DEZEMBRO
14h - Abertura do evento
14h30min - Apresentação artística
15h - Mesa: Resistência e enfrentamentos de travestis e transexuais
Marina Garlen
Profa. Eliane Muniz
Coordenador: Beatriz Rodrigues Lino dos Santos (Coletivo Ousar ser Diferente)

19h - Roda de conversa: Homofobia nas instituições escolares da educação básica e superior
Profa. Dra. Izaura Cruz (UFBA)
Rebeca Benevides – Coletivo Kiu!
Profa. Idália Lino dos Santos
José Miranda Oliveira Júnior e Rafael Batista – Coletivo LGBT da UESC
Coordenadora: Mestranda Lilian Moreira Cruz (Grupo de Estudos e Pesquisa em Gênero e Sexualidades)
20h30min - Apresentação artística – Grupo Kings of the dance

15 DE DEZEMBRO
8h30min - Mesa redonda: Racismo, Lesbofobia, Bifobia e Homofobia
Nilton Luz (Rede Afro LGBT)
Rosilene dos Santos (Grupo Safo)
Larissa Passos (Coletivo Kizomba Arco-íris)
Sandra Muñoz (Marcha das Vadias)
Coordenadora: Sheila Nascimento (Coletivo Feminista Maria Quitéria)

10h - Apresentação artística

10h30min - Palestra: Discriminação contra LGBTTI na área de saúde
Fabio Ribeiro – (GLICH)
Debatedor: Renato Portela (Grupo Solares)

14h - Mesa-redonda: Preconceito contra a união homoafetiva e a adoção de crianças por casais LGBTTI
Jurema Cintra – advogada do Grupo Humanus
Camila Pina - advogada (Coletivo LGBT da UESC)
Coordenador: Pábulo Mendes (ONG LGBTSOL)

17h - Apresentação artística – Drag Queen Hanna Lyh


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

V Cine-debate LGBT



O Coletivo LGBT da UESC convida a tod@s para a quinta edição do Cine-debate LGBT. Nesta sessão, será exibido o filme “Madame Satã” inspirado na vida de João Francisco dos Santos, cujo apelido dá nome à película, figura carioca que passou a maior parte da vida entre a boemia carioca e a prisão. Após o término da exibição, o comentário fica por conta do Prof. Dr. Antonio Carlos Luz Costa, professor de Sociologia do curso de Ciências Sociais da UESC.

Sinopse: O filme é inspirado na vida de João Francisco dos Santos, mais conhecido como Madame Satã. Malandro, artista transformista, capoeirista, cozinheiro, presidiário que passou a maior parte da vida entre as ruas do Rio boêmio e a prisão. O filme é um retrato deste personagem explosivo e complexo. Madame Satã se passa na Lapa, em 1932, no momento em que o sonho de João Francisco - se tornar uma estrela do palco - se transforma em realidade. O filme nos transporta para o cotidiano de João Francisco, seu círculo de amigos e sua intimidade. Um olhar macroscópico em um momento crucial na vida do protagonista. Madame Satã fala também do surgimento de uma vibrante cultura afro-brasileira que emerge na cidade, nos anos que se seguiram à abolição da escravatura.
Direção: Karim Aïnouz
Duração: 105 min
Ano: 2002

DATA: 09/11/2012
LOCAL: Sala de reuniões do DFCH – Pav. Adonias Filho, 2º andar
HORÁRIO: 13:30

ENTRADA FRANCA!

Imagens do IV Cine-debate LGBT da UESC






sexta-feira, 30 de novembro de 2012

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Tirem suas saias do armário



Em memória do companheiro e militante Lucas Fortuna, assassinado semana passada, a campanha nacional contra a Homofobia, liderada pelo Enecos (Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação Social), irá realizar diversas intervenções nas universidades até a próxima sexta-feira (30).

Amanhã, dia 28, na UESC, com apoio do DCE, Coletivo LGBT da UESC e Centro Acadêmico de Comunicação Social, irão acontecer dois atos: o primeiro, a partir das 11 da manhã, no Restaurante Universitário e o segundo, no final da tarde, a partir das 17:30 hrs, no Pavilhão Jorge Amado. Nos atos, distribuiremos a cartilha do movimento pró-saia e falaremos sobre o crescente índice da homofobia no Brasil e sobre a PLC 122/02, Projeto de Lei da Câmara que visa criminalizar a discriminação motivada na orientação sexual ou na identidade de gênero da pessoa discriminada.

Aguardamos tod@s, trajando saias, para dizermos junt@s: NÃO à homofobia. 


IV Cine-debate LGBT - Elvis e Madona



O Coletivo LGBT da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) convida a tod@s para a quarta edição do Cine-debate LGBT. Esse projeto tem como intuito exibir e debater filmes cujas temáticas abrangem a diversidade sexual. A cada edição, um longa é exibido e, após sua exibição, um professor convidado comenta-o

Nessa sessão será exibido o longa metragem “Elvis e Madona”, que conta a história de um casal formado por uma lésbica e uma travesti. A convidada para o debate pós-exibição é a psicóloga e professora Karina Pinto.

Sinopse do filme: Elvis (Simone Spoladore) sonha em ser fotógrafa, mas a necessidade de sustento faz com que aceite o emprego de entregadora de pizza. Madona (Ígor Cotrim) é uma travesti que trabalha como cabeleireira. Ela sonha em produzir um show de teatro de revista. Logo após conhecer Elvis, que é homossexual, elas se tornam grandes amigas. Mas, pouco a pouco, desperta neles um sentimento mais forte que a mera amizade.
Direção: Marcelo Laffitte
Duração: 105 minutos
Ano: 2010

DATA: 30/11/2012
LOCAL: Sala de reuniões do DFCH – Pav. Adonias Filho, 2º andar
HORÁRIO: 14 horas

Entrada franca!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Coletivo LGBT da UESC na II Marcha das Vadias de Itabuna


No último sábado, dia 24 de novembro, aconteceu na cidade de Itabuna, na Bahia, a II Marcha das Vadias,  um ato público  pelo fim da violência contra as mulheres, contra o machismo, a homofobia e todas as outras forma de opressão. O Coletivo LGBT da UESC esteva lá, prestigiando e apoiando a causa. Somos tod@s vadi@s!









domingo, 25 de novembro de 2012

Reunião do Coletivo LGBT da UESC


Pautas da reunião:

- Campanha "Tirem suas saias do armário!" (juntamente com Coletivo Enecos).
- Repasses do 10º ENUDS  e III Encontro de Travestis e Transexuais da Bahia.
- Possibilidade de intervenção no dia Mundial de Prevenção contra a AIDS (01/12).
- Informes.
- O que ocorrer.


domingo, 18 de novembro de 2012

Carta aberta do III Encontro de Travestis e Transexuais do Estado da Bahia




As Travestis e Transexuais, reunidas no III Encontro de Travestis e Transexuais do Estado da Bahia, realizado entre os dias 13 a 16 de novembro, na Pousada Conquista Resort Spa, na cidade de Vitória da Conquista-Bahia, vem a público manifestar as decisões e perspectivas definidas neste encontro.

Com o tema "Em busca do reconhecimento pela identidade", o III Encontro trouxe a luz das discussões assuntos recorrentes do cotidiano das travestis e transexuais do nosso Estado, reforçando, mais uma vez, que a transfobia desencadeia e realimenta processos discriminatórios, representações estigmatizantes, processos de exclusão, dentre outros, voltados contra tudo aquilo que remeta, direta ou indiretamente, às práticas sexuais e identidades de gênero discordantes do padrão heterossexual e dos papéis estereotipados de gênero.

Nosso maior objetivo foi propiciar debate com o objetivo de tornar pública a voz de pessoas travestis e transexuais, sua realidade, obstáculos e oportunidades na sociedade, a partir da interação com representantes da sociedade civil, do governo local, estadual e federal, das entidades em defesa dos direitos humanos e da universidade.

Este ano, o Encontro, além de realizar um panorama das políticas públicas referentes ao universo de travestis e transexuais, discutiu alguns assuntos provenientes do cotidiano como “sexo seguro”, “silicone e hormonoterapia”, “vivências nas ruas” e “arte como trabalho e renda”, ressaltando a necessidade de conhecermos, cada vez mais, as experiências de êxito e que contribuam para a efetivação da cidadania e dos direitos humanos de travestis e transexuais.

Sendo assim e, considerando que precisamos avançar em várias áreas, apresentamos algumas deliberações aprovadas coletivamente:

  1. Parabenizamos, na pessoa de Luciano Palhano, diretor e coordenador da região Nordeste da Associação Brasileira de Homens Trans (ABHT), a ABHT por enriquecer nosso encontro com um novo universo da identidade de gênero bem como referendamos as principais pautas da ABHT: a criminizalização da homo e da transfobia; a promoção de encaminhamentos sobre despatologização/despsiquiatrização das transidentidades e a execução de políticas públicas afirmativas para que as pessoas trans tenham acesso a direitos fundamentais como saúde, educação, trabalho, habitação e segurança;

  1. Reforçamos a necessidade dos municípios instituírem decretos para o uso do nome social às pessoas travestis e transexuais nos órgãos da Administração Pública Municipal Direta, Indireta, Autarquias, Fundações, nas Instituições Públicas Municipais de Ensino, a exemplo do município de Vitória da Conquista que, por meio do Decreto nº 14.273, de 14 de fevereiro de 2012, garantiu às pessoas travestis e transexuais o direito à identificação por meio de seu nome social, quando do preenchimento de fichas de cadastros, formulários, prontuários, registros escolares e documentos congêneres, para atendimento de serviços prestados por qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Municipal;

  1. Reivindicamos, também, que a Portaria Conjunta 001/2012, de 06 de setembro de 2012, entre a Secretaria Estadual de Administração e Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da Bahia, seja reformulada para que acrescente o uso do nome social além dos serviços administrativos com inclusão dos setores de saúde e educação;

  1. Baseando-se na experiência do Rio Grande do Sul com a emissão da Carteira de Nome Social, conclamamos a Assembleia Legislativa a retomar os procedimentos para aprovação do Projeto de Lei nº 19.109/2011, de autoria do Deputado Marcelino Galo, para que nosso Estado se torne também uma das referências na identificação de travestis e transexuais pelo nome social;

  1. Sugerimos ao Ministério da Saúde e à Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal, bem como a Secretaria de Saúde e de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado da Bahia, a realizar/apoiar campanha referente ao Dia Nacional de Visibilidade Trans, comemorado em 29 de janeiro, com foco no uso do nome social nos serviços de educação, saúde e desenvolvimento social;

  1. Necessitamos também que o Ministério de Saúde invista, cada vez mais, em tecnologias que serão usadas no processo transexualizador, com vistas a elaborar protocolos clínicos sobre o uso de hormônios e realizar implante de próteses de silicone para travestis e transexuais;

  1. Sabendo que na nossa sociedade os preconceitos também se manifestam no mercado de trabalho e que a prostituição é colocada como uma condição do contexto social vivido, reforçamos a necessidade de investirmos em programas de capacitação e geração de renda, no reconhecimento da arte transformista de travestis e transexuais como profissão, criação de centros de assessoria para travestis e transexuais profissionais do sexo, articulação com os poderes legislativos para formação de espaços constitucionais de respeito às identidades de gênero e formação de uma rede acadêmica de estudos sobre violências e transexualidades;

  1. Reforçamos, também, a necessidade de utilizarmos o Disque Direitos Humanos – Disque 100, para denunciarmos qualquer tipo de discriminação por homofobia e ressaltamos que denúncias referentes à cafetinagem e exploração no mercado de trabalho da prostituição podem ser feitas anonimamente.

Por tudo isto apresentado, consideramos que o III Encontro de Travestis e Transexuais do Estado da Bahia tornou pública a voz de pessoas travestis e transexuais, sua realidade, obstáculos e oportunidades na sociedade,  a  partir  da  interação  com representantes  do Ministério da Saúde, das Secretarias Estaduais de Saúde e de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Coordenação Municipal e Estadual DST/Aids, movimento LGBT da Bahia e entidades de luta pelos direitos humanos.

Ao tempo que parabenizamos e desejamos sucessos ao IV Encontro conclamamos a sociedade baiana e brasileira a reconhecer que nós, travestis e transexuais, temos direito à cidadania plena e é urgente o fim do preconceito e seu amparo na lei, única maneira pela qual se pode construir o espírito democráti­co nos indivíduos e a cultura da demo­cracia na sociedade.

Vitória da Conquista, Bahia, 16 de novembro de 2012
Millena Passos – Presidenta da Associação de Travestis de Salvador
Raphaela Souza – Presidenta da ONG Finas – Coletivo pela Diversidade Sexual de Vitória da Conquista


Assinam também esta carta as entidades presentes no Encontro: Fórum Baiano LGBT; Grupo Gay da Bahia (GGB) – Salvador; União da Juventude Socialista – Vitória da Conquista; Associação de Travesti de Salvador; Coletivo Sou Diversidade – Vitória da Conquista; Arcroetsulba – Ilhéus; Grupo Eros – Ilhéus; Grupo Saphos – Ilhéus; Núcleo Transidade – Salvador; Coletivo LGBT da UESC – Itabuna; Atrevase – Salvador; Projeto Esperança – Salvador; Gamar – Amargosa; MOGI – Itapetinga; Coletivo 1por1 – Vitória da Conquista; Quimbanda Dudu – Salvador; Grupo Glamour – Cruz das Almas.

Fonte: Fórum Baiano LGBT

Imagens: 

Abertura Oficial do evento

Marina Garlen

Exposição Erótica, desenhos de Chico Costa Lima

Palestra Magna: “Respeito e Dignidade é o que queremos. Em busca da identidade social”, Luciano Palhano, diretor e representante Nordeste da Associação Nacional de Homens Trans

Participantes do evento

Plenária

Palestra: “Saúde Pública e Ações de Prevenção em DST/HIV/Aids e Hepatite C para travestis e transexuais”

Grupo temático: A arte como meio de sustento


sábado, 17 de novembro de 2012

Marcha das Vadias – Itabuna 2012


No dia 24 de novembro marcharemos outra vez pelo fim da violência contra a mulher.  Em 2011, nossa cidade foi a primeira do interior do norte e nordeste a encampar o protesto. Esse ano, a II Marcha das Vadias-Itabuna participa da 21ª edição da campanha internacional: “16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres”. No resto do mundo, a campanha começa dia 25 de novembro - Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres - e no Brasil se inicia no dia 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra, dada a tripla discriminação sofrida pela mulher negra: opressão de gênero, raça e classe social.

Embora a Marcha seja um importante ato político, nosso movimento não se esgota no momento em que vamos às ruas.  Desenvolvemos ações formativas realizadas a partir do diálogo com a sociedade e com outros movimentos sociais e instituições representativas ou responsáveis pela defesa dos direitos das mulheres. Ao longo do ano, realizamos oficinas, cursos, palestras e atos em instituições, escolas, associações, universidades e praças, visando informar e conscientizar sobre questões relativas ao machismo, violência e direitos das mulheres. Além disso, o coletivo participou das Conferências Municipal, Territorial e Estadual de Políticas para as Mulheres e da Audiência Pública da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre a violência contra a mulher na Bahia.

Nas nossas ações, o nome “vadias” tem sido o principal motivo de estranhamento das pessoas. Cabe lembrar que a Marcha das Vadias originou-se no Canadá, num episódio em que estudantes foram advertidas por um policial de que poderiam ser estupradas no campus da Universidade de Toronto por se vestirem como “vagabundas” (sluts, em inglês). O protesto das universitárias foi o início do movimento SlutWalk, traduzido como Marcha das Vadias e realizado no Brasil nas maiores capitais e em algumas cidades do interior. Ao se reapropriar do termo “vadias”, o movimento de mulheres visa provocar a reflexão sobre o contexto de negativização da conduta feminina ao longo da história. Fundamentalmente, “vadias” são todas aquelas que se insubordinam, as que são culpabilizadas e colocadas à margem por desafiar as regras machistas. Assim, afirmamos e positivamos a palavra: se ser vadia é lutar pelo direito à nossa humanidade, sejamos todas vadias! 
          
A polêmica e o incômodo do termo têm rendido bons debates, mas o que justifica o movimento é o fato da igualdade entre os gêneros no mundo e em nosso país ser uma utopia. Embora tenhamos uma legislação favorável, como a Lei Maria da Penha, estamos imers@s na cultura do feminicídio. Em relação ao homicídio feminino, o Mapa da Violência 2012 apresenta os seguintes dados: no âmbito mundial, o Brasil ocupa o 7º lugar; no âmbito nacional, a Bahia está em 6º, Salvador em 94º e Itabuna em 33º; no âmbito estadual, Itabuna se encontra no 9º lugar. Proporcionalmente, matam-se mais mulheres em Itabuna do que em Salvador.

Os dados levantados de janeiro a 30 de outubro desse ano, fornecidos pela Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (DEAM) de Itabuna, perfazem um total de 1.389 ocorrências. São casos de violência física, sexual, moral e ameaças, cometidas em sua esmagadora maioria por maridos, namorados e familiares. Mas esse número estarrecedor não revela nossa tragédia, pois sequer entram nessa conta as requisições do Ministério Público, da Secretária de Segurança Pública, as ocorrências no Complexo Policial, as notícias-crime do Conselho Tutelar, do disque 100 e disque 180.

Impossível mensurar as agressões que não são denunciadas e as violências simbólicas cotidianas desgraçadamente naturalizadas: divisão desigual do trabalho doméstico, desigualdade salarial, ausência de direitos reprodutivos, demonização e inferiorização nas músicas, propagandas, novelas, programas de humor.

Por compreender que reverter esse quadro é um desafio de toda a sociedade, marchemos junt@s nessa grande mobilização política e façamos desse ato um grito coletivo que reverbere em todos os cantos. Não há o que temer, como apregoam os movimentos feministas: “quando uma mulher avança, nenhum homem retrocede”.

Marcha das Vadias, 24 de novembro de 2012, saída do Jardim do Ó, às 9h, com destino à Avenida Cinquentenário.

Coletivo Feminista Marcha das Vadias-Itabuna

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

X Encontro Nacional Universitário sobre Diversidade Sexual



De hoje até o dia 20 de novembro, Seropédica (RJ) está mais colorida. Isso porque está acontecendo o X Enuds – Encontro Nacional de Universitário da Diversidade Sexual, que tem a intenção de reunir estudantes, pesquisadores e interessados nos estudos de Gênero e Diversidade sexual. Membros do Coletivo LGBT da UESC estão lá, fortalecendo o encontro e apresentando trabalhos acadêmicos.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

III Encontro de Travestis e Transexuais da Bahia



Começa hoje, dia 13 de Novembro, o III Encontro de Travestis e Transexuais da Bahia, em Vitória da Conquista.  Segundo o Blog Dois terços, serão organizadas mesas redondas, grupos de trabalho e oficinas culturais para tratar de questões relativas à educação, saúde, segurança pública e direitos humanos no universo do público de travestis e transexuais.

Alguns membros do Coletivo LGBT da UESC estarão marcando presença no evento e farão o repasse das idéias após o evento.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Cine-debate Especial - Marcha das Vadias



O Coletivo LGBT da UESC em parceria com o Coletivo Feminista Marcha das Vadias, convida a tod@s para uma edição especial do Cine-debate LGBT. Nesta sessão, será exibido o filme Meninos não choram, que conta a história, baseada em fatos reais, de Teena Brandon, uma menina que decide trocar de identidade, passando-se por um menino. Porém, quando todos descobrem sua verdadeira identidade, uma onda de violência abala o local.

O intuito desse cine-debate especial é, além de fomentar um debate acerca da violência de gênero, divulgar e explicar o que é a Marcha das Vadias, que acontecerá no dia 24 de Novembro de 2012, em Itabuna – BA.

As convidadas para o debate após a exibição do filme são Camila Pina, formada em Direito pela UESC, e Emille Rosário, estudante de Serviço Social.

LOCAL: DCE/UESC
DATA: 21/11/2012
HORÁRIO: 14 horas

ENTRADA FRANCA!

Trailer de "meninos não choram"

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Seminário Educação, Políticas Públicas e Direitos LGBT




O projeto de extensão “Conhecendo e Reconhecendo a diversidade: Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais” da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) realizará nos dias 31 de Outubro e 01 de Novembro, o Seminário Educação, Políticas Públicas e Direitos LGBT. Estão disponíveis 150 vagas destinadas a docentes e discentes da UESC e comunidade geral. Para se inscrever, o interessado deve enviar o formulário preenchido para o e-mail: direitoslgbts@hotmail.com. 

Nesse evento, a temática do gênero e da diversidade na sociedade contemporânea e no ambiente universitário será abordada de forma crítica e norteada pelas discussões acerca da cidadania, direitos humanos e políticas públicas voltadas para a minoria LGBT, sob a perspectiva histórica e sociológica.

Coordenado pelo professor mestre Fabio Pessanha Bila, o evento será ministrado pelos pesquisadores da linha de pesquisa “Gênero e Poder” pertencente à Divisão de Estudo Sobre Política e Seus Espelhos (DFCH/CISO/UESC). Serão dois dias de atividades com carga horária total de 20 horas.

Mais informações: http://uesc.br/ 


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Imagem histórica



Casal de lésbicas se beija em frente a pessoas que participam de manifestação contra o casamento gay e adoções por casais do mesmo sexo, em Marselha, na França. O movimento Alliance VITA protestava contra a provável adoção de uma lei, a ser assinada no dia 31 de outubro, autorizando o casamento gay.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

É amanhã: III Cine-debate LGBT

(Clique na imagem)


Com o objetivo de exibir e debater filmes cujas temáticas abrangem a diversidade sexual, o Coletivo LGBT da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) convida a comunidade acadêmica para a terceira edição do Cine-debate LGBT, que acontecerá no próximo dia 19 de Outubro de 2012, às 15 horas, na Sala de Reuniões do DFCH, Pavilhão Adonias Filho, 2º andar.

Na oportunidade, será exibido o filme “Milk – A Voz da Igualdade”, uma cinebiografia de Harvey Milk (1930-1978), político norte-americano que assumiu sua homossexualidade publicamente nos anos 70, sendo o primeiro homossexual assumido a ser eleito a um cargo público nos Estados Unidos. A convidada para o debate pós-exibição é a professora de Ciência Política da UESC, Milene Peixoto Ávila.

Sinopse do filme: Início dos anos 70, Harvey Milk (Sean Penn) é um nova-iorquino que, para mudar de vida, decidiu morar com seu namorado Scott (James Franco) em San Francisco, onde abriram uma pequena loja de revelação fotográfica. Disposto a enfrentar a violência e o preconceito da época, Milk busca direitos iguais e oportunidades para todos, sem discriminação sexual. Com a colaboração de amigos e voluntários, Milk entra numa intensa batalha política e consegue ser eleito para o Quadro de Supervisor da cidade de San Francisco em 1977, tornando-se o primeiro gay assumido a alcançar um cargo público de importância nos Estados Unidos. O filme tem direção de Gus Van Sant e duração de 128 minutos.



sábado, 13 de outubro de 2012

Milk - a voz da igualdade - Trailer Oficial (legendado)



"Milk - a voz da igualdade" está em cartaz no Cine-debate LGBT da UESC.
A entrada é franca.

DATA: 19 de Outubro de 2012
LOCAL: Sala de reuniões do DFCH – Pavilhão Adonias Filho, 2º andar
HORÁRIO: 15 horas

sábado, 6 de outubro de 2012

III Cine-debate LGBT




O Coletivo LGBT da UESC convida a tod@s para mais uma edição do Cine-debate LGBT. Nesta sessão, será exibido o filme “Milk – A voz da igualdade”, baseado na história real do político de São Francisco, Harvey Milk, o primeiro gay assumido a ser eleito para um cargo público nos Estados Unidos, o que motivou um contra-ataque desmedido da homofobia vigente na época. A convidada para esta sessão é Milene Peixoto Ávila, professora de Ciência Política da UESC, com experiência na área de Antropologia Urbana e na análise de políticas sociais.

Sinopse: Início dos anos 70, Harvey Milk (Sean Penn) é um nova-iorquino que, para mudar de vida, decidiu morar com seu namorado Scott (James Franco) em San Francisco, onde abriram uma pequena loja de revelação fotográfica. Disposto a enfrentar a violência e o preconceito da época, Milk busca direitos iguais e oportunidades para todos, sem discriminação sexual. Com a colaboração de amigos e voluntários, Milk entra numa intensa batalha política e consegue ser eleito para o Quadro de Supervisor da cidade de San Francisco em 1977, tornando-se o primeiro gay assumido a alcançar um cargo público de importância nos Estados Unidos.
Direção: Gus Van Sant
Duração: 128 minutos
Ano: 2008

DATA: 19 de Outubro de 2012
LOCAL: Sala de reuniões do DFCH – Pavilhão Adonias Filho, 2º andar
HORÁRIO: 15 horas

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Petição Para que Lidice da Mata seja a nova relatora do PLC122




Assinem Aqui

Prezado Senador Paim:

Foi noticiado em alguns jornais que poderia haver a indicação de Senador contrário ao PLC122 para ser relator do projeto; já outros jornais noticiaram que poderia ser escolhido um Senador que nunca foi comprometido com a causa LGBT.

Ressaltamos que há a necessidade de o(a) relator(a) do PLC 122/06 ser favorável à criminalização da discriminação por orientação sexual, identidade de gênero, gênero, sexo, por condição de pessoa idosa e condição de pessoa com deficiência, pois este comprometimento é necessário para que se aprove um projeto justo, que realmente proteja a população LGBT da discriminação homofóbica (que também protegerá heterossexuais eventualmente discriminados), bem como proteja idosos e pessoas com deficiência das discriminações respectivas. Logo, é absolutamente indispensável que o(a) relator(a) tenha comprometimento com Direitos Humanos e, especialmente, com os Direitos Humanos da população LGBT, na medida em que a oposição ao projeto se dá pela oposição à criminalização da homofobia.

Nesse sentido, cabe destacar que a Senadora Lídice da Mata demonstrou interesse na relatoria projeto e se mostra, ao longo desta legislatura, comprometida com Direitos Humanos. Por isso, atualmente, ela é a mais indicada para dar continuidade à relatoria do projeto. É de extrema importância que o PLC 122 seja relatado por um(a) integrante da Frente Parlamentar LGBT, por um(a) parlamentar que se comprometeu, desde o início desta legislatura, a estar atento(a) às necessidades e a defender políticas LGBT no Congresso Nacional, já que, como dito, a oposição ao projeto se dá por quem se opõe à criminalização da homofobia. A Senadora Lídice da Mata atende ao critério aqui proposto.

Lembre-se, ainda, que a Senadora Lídice da Mata foi prontamente e solidamente apoiada pela ex-relatora do projeto, Marta Suplicy e esta indicação já recebeu apoio da ABGLT, do Conselho Nacional LGBT e do Fórum Baiano LGBT.

Consideramos inadmissível que um projeto de extrema importância, consoante os altos números de violência física e psicológica contra LGBTs levantados pela Secretaria de Direitos Humanos e pelo Grupo Gay da Bahia, tenha sua relatoria entregue a um Senador(a) contrário(a) à sua aprovação. Entregar a relatoria de um projeto a um(a) senador(a) que se opõe ao mesmo é assinar o atestado de morte do referido projeto, razão pela qual consideramos inadmissível uma tal postura – para ter mínimas chances de avançar, o PLC 122 (e qualquer outro projeto) precisa ter um(a) relator(a) que seja comprometido com a causa nele esposada.

Sem mais para o momento, esperamos que essas considerações sejam acolhidas por Vossa Excelência e permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se tornem necessários.

Assinem Aqui