sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Hoje tem Cine-debate LGBT




 Assista ao Trailer de Elvis e Madona, filme em cartaz no Cine-debate LGBT da UESC

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Tirem suas saias do armário



Em memória do companheiro e militante Lucas Fortuna, assassinado semana passada, a campanha nacional contra a Homofobia, liderada pelo Enecos (Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação Social), irá realizar diversas intervenções nas universidades até a próxima sexta-feira (30).

Amanhã, dia 28, na UESC, com apoio do DCE, Coletivo LGBT da UESC e Centro Acadêmico de Comunicação Social, irão acontecer dois atos: o primeiro, a partir das 11 da manhã, no Restaurante Universitário e o segundo, no final da tarde, a partir das 17:30 hrs, no Pavilhão Jorge Amado. Nos atos, distribuiremos a cartilha do movimento pró-saia e falaremos sobre o crescente índice da homofobia no Brasil e sobre a PLC 122/02, Projeto de Lei da Câmara que visa criminalizar a discriminação motivada na orientação sexual ou na identidade de gênero da pessoa discriminada.

Aguardamos tod@s, trajando saias, para dizermos junt@s: NÃO à homofobia. 


IV Cine-debate LGBT - Elvis e Madona



O Coletivo LGBT da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) convida a tod@s para a quarta edição do Cine-debate LGBT. Esse projeto tem como intuito exibir e debater filmes cujas temáticas abrangem a diversidade sexual. A cada edição, um longa é exibido e, após sua exibição, um professor convidado comenta-o

Nessa sessão será exibido o longa metragem “Elvis e Madona”, que conta a história de um casal formado por uma lésbica e uma travesti. A convidada para o debate pós-exibição é a psicóloga e professora Karina Pinto.

Sinopse do filme: Elvis (Simone Spoladore) sonha em ser fotógrafa, mas a necessidade de sustento faz com que aceite o emprego de entregadora de pizza. Madona (Ígor Cotrim) é uma travesti que trabalha como cabeleireira. Ela sonha em produzir um show de teatro de revista. Logo após conhecer Elvis, que é homossexual, elas se tornam grandes amigas. Mas, pouco a pouco, desperta neles um sentimento mais forte que a mera amizade.
Direção: Marcelo Laffitte
Duração: 105 minutos
Ano: 2010

DATA: 30/11/2012
LOCAL: Sala de reuniões do DFCH – Pav. Adonias Filho, 2º andar
HORÁRIO: 14 horas

Entrada franca!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Coletivo LGBT da UESC na II Marcha das Vadias de Itabuna


No último sábado, dia 24 de novembro, aconteceu na cidade de Itabuna, na Bahia, a II Marcha das Vadias,  um ato público  pelo fim da violência contra as mulheres, contra o machismo, a homofobia e todas as outras forma de opressão. O Coletivo LGBT da UESC esteva lá, prestigiando e apoiando a causa. Somos tod@s vadi@s!









domingo, 25 de novembro de 2012

Reunião do Coletivo LGBT da UESC


Pautas da reunião:

- Campanha "Tirem suas saias do armário!" (juntamente com Coletivo Enecos).
- Repasses do 10º ENUDS  e III Encontro de Travestis e Transexuais da Bahia.
- Possibilidade de intervenção no dia Mundial de Prevenção contra a AIDS (01/12).
- Informes.
- O que ocorrer.


domingo, 18 de novembro de 2012

Carta aberta do III Encontro de Travestis e Transexuais do Estado da Bahia




As Travestis e Transexuais, reunidas no III Encontro de Travestis e Transexuais do Estado da Bahia, realizado entre os dias 13 a 16 de novembro, na Pousada Conquista Resort Spa, na cidade de Vitória da Conquista-Bahia, vem a público manifestar as decisões e perspectivas definidas neste encontro.

Com o tema "Em busca do reconhecimento pela identidade", o III Encontro trouxe a luz das discussões assuntos recorrentes do cotidiano das travestis e transexuais do nosso Estado, reforçando, mais uma vez, que a transfobia desencadeia e realimenta processos discriminatórios, representações estigmatizantes, processos de exclusão, dentre outros, voltados contra tudo aquilo que remeta, direta ou indiretamente, às práticas sexuais e identidades de gênero discordantes do padrão heterossexual e dos papéis estereotipados de gênero.

Nosso maior objetivo foi propiciar debate com o objetivo de tornar pública a voz de pessoas travestis e transexuais, sua realidade, obstáculos e oportunidades na sociedade, a partir da interação com representantes da sociedade civil, do governo local, estadual e federal, das entidades em defesa dos direitos humanos e da universidade.

Este ano, o Encontro, além de realizar um panorama das políticas públicas referentes ao universo de travestis e transexuais, discutiu alguns assuntos provenientes do cotidiano como “sexo seguro”, “silicone e hormonoterapia”, “vivências nas ruas” e “arte como trabalho e renda”, ressaltando a necessidade de conhecermos, cada vez mais, as experiências de êxito e que contribuam para a efetivação da cidadania e dos direitos humanos de travestis e transexuais.

Sendo assim e, considerando que precisamos avançar em várias áreas, apresentamos algumas deliberações aprovadas coletivamente:

  1. Parabenizamos, na pessoa de Luciano Palhano, diretor e coordenador da região Nordeste da Associação Brasileira de Homens Trans (ABHT), a ABHT por enriquecer nosso encontro com um novo universo da identidade de gênero bem como referendamos as principais pautas da ABHT: a criminizalização da homo e da transfobia; a promoção de encaminhamentos sobre despatologização/despsiquiatrização das transidentidades e a execução de políticas públicas afirmativas para que as pessoas trans tenham acesso a direitos fundamentais como saúde, educação, trabalho, habitação e segurança;

  1. Reforçamos a necessidade dos municípios instituírem decretos para o uso do nome social às pessoas travestis e transexuais nos órgãos da Administração Pública Municipal Direta, Indireta, Autarquias, Fundações, nas Instituições Públicas Municipais de Ensino, a exemplo do município de Vitória da Conquista que, por meio do Decreto nº 14.273, de 14 de fevereiro de 2012, garantiu às pessoas travestis e transexuais o direito à identificação por meio de seu nome social, quando do preenchimento de fichas de cadastros, formulários, prontuários, registros escolares e documentos congêneres, para atendimento de serviços prestados por qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Municipal;

  1. Reivindicamos, também, que a Portaria Conjunta 001/2012, de 06 de setembro de 2012, entre a Secretaria Estadual de Administração e Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da Bahia, seja reformulada para que acrescente o uso do nome social além dos serviços administrativos com inclusão dos setores de saúde e educação;

  1. Baseando-se na experiência do Rio Grande do Sul com a emissão da Carteira de Nome Social, conclamamos a Assembleia Legislativa a retomar os procedimentos para aprovação do Projeto de Lei nº 19.109/2011, de autoria do Deputado Marcelino Galo, para que nosso Estado se torne também uma das referências na identificação de travestis e transexuais pelo nome social;

  1. Sugerimos ao Ministério da Saúde e à Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal, bem como a Secretaria de Saúde e de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado da Bahia, a realizar/apoiar campanha referente ao Dia Nacional de Visibilidade Trans, comemorado em 29 de janeiro, com foco no uso do nome social nos serviços de educação, saúde e desenvolvimento social;

  1. Necessitamos também que o Ministério de Saúde invista, cada vez mais, em tecnologias que serão usadas no processo transexualizador, com vistas a elaborar protocolos clínicos sobre o uso de hormônios e realizar implante de próteses de silicone para travestis e transexuais;

  1. Sabendo que na nossa sociedade os preconceitos também se manifestam no mercado de trabalho e que a prostituição é colocada como uma condição do contexto social vivido, reforçamos a necessidade de investirmos em programas de capacitação e geração de renda, no reconhecimento da arte transformista de travestis e transexuais como profissão, criação de centros de assessoria para travestis e transexuais profissionais do sexo, articulação com os poderes legislativos para formação de espaços constitucionais de respeito às identidades de gênero e formação de uma rede acadêmica de estudos sobre violências e transexualidades;

  1. Reforçamos, também, a necessidade de utilizarmos o Disque Direitos Humanos – Disque 100, para denunciarmos qualquer tipo de discriminação por homofobia e ressaltamos que denúncias referentes à cafetinagem e exploração no mercado de trabalho da prostituição podem ser feitas anonimamente.

Por tudo isto apresentado, consideramos que o III Encontro de Travestis e Transexuais do Estado da Bahia tornou pública a voz de pessoas travestis e transexuais, sua realidade, obstáculos e oportunidades na sociedade,  a  partir  da  interação  com representantes  do Ministério da Saúde, das Secretarias Estaduais de Saúde e de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Coordenação Municipal e Estadual DST/Aids, movimento LGBT da Bahia e entidades de luta pelos direitos humanos.

Ao tempo que parabenizamos e desejamos sucessos ao IV Encontro conclamamos a sociedade baiana e brasileira a reconhecer que nós, travestis e transexuais, temos direito à cidadania plena e é urgente o fim do preconceito e seu amparo na lei, única maneira pela qual se pode construir o espírito democráti­co nos indivíduos e a cultura da demo­cracia na sociedade.

Vitória da Conquista, Bahia, 16 de novembro de 2012
Millena Passos – Presidenta da Associação de Travestis de Salvador
Raphaela Souza – Presidenta da ONG Finas – Coletivo pela Diversidade Sexual de Vitória da Conquista


Assinam também esta carta as entidades presentes no Encontro: Fórum Baiano LGBT; Grupo Gay da Bahia (GGB) – Salvador; União da Juventude Socialista – Vitória da Conquista; Associação de Travesti de Salvador; Coletivo Sou Diversidade – Vitória da Conquista; Arcroetsulba – Ilhéus; Grupo Eros – Ilhéus; Grupo Saphos – Ilhéus; Núcleo Transidade – Salvador; Coletivo LGBT da UESC – Itabuna; Atrevase – Salvador; Projeto Esperança – Salvador; Gamar – Amargosa; MOGI – Itapetinga; Coletivo 1por1 – Vitória da Conquista; Quimbanda Dudu – Salvador; Grupo Glamour – Cruz das Almas.

Fonte: Fórum Baiano LGBT

Imagens: 

Abertura Oficial do evento

Marina Garlen

Exposição Erótica, desenhos de Chico Costa Lima

Palestra Magna: “Respeito e Dignidade é o que queremos. Em busca da identidade social”, Luciano Palhano, diretor e representante Nordeste da Associação Nacional de Homens Trans

Participantes do evento

Plenária

Palestra: “Saúde Pública e Ações de Prevenção em DST/HIV/Aids e Hepatite C para travestis e transexuais”

Grupo temático: A arte como meio de sustento


sábado, 17 de novembro de 2012

Marcha das Vadias – Itabuna 2012


No dia 24 de novembro marcharemos outra vez pelo fim da violência contra a mulher.  Em 2011, nossa cidade foi a primeira do interior do norte e nordeste a encampar o protesto. Esse ano, a II Marcha das Vadias-Itabuna participa da 21ª edição da campanha internacional: “16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres”. No resto do mundo, a campanha começa dia 25 de novembro - Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres - e no Brasil se inicia no dia 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra, dada a tripla discriminação sofrida pela mulher negra: opressão de gênero, raça e classe social.

Embora a Marcha seja um importante ato político, nosso movimento não se esgota no momento em que vamos às ruas.  Desenvolvemos ações formativas realizadas a partir do diálogo com a sociedade e com outros movimentos sociais e instituições representativas ou responsáveis pela defesa dos direitos das mulheres. Ao longo do ano, realizamos oficinas, cursos, palestras e atos em instituições, escolas, associações, universidades e praças, visando informar e conscientizar sobre questões relativas ao machismo, violência e direitos das mulheres. Além disso, o coletivo participou das Conferências Municipal, Territorial e Estadual de Políticas para as Mulheres e da Audiência Pública da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre a violência contra a mulher na Bahia.

Nas nossas ações, o nome “vadias” tem sido o principal motivo de estranhamento das pessoas. Cabe lembrar que a Marcha das Vadias originou-se no Canadá, num episódio em que estudantes foram advertidas por um policial de que poderiam ser estupradas no campus da Universidade de Toronto por se vestirem como “vagabundas” (sluts, em inglês). O protesto das universitárias foi o início do movimento SlutWalk, traduzido como Marcha das Vadias e realizado no Brasil nas maiores capitais e em algumas cidades do interior. Ao se reapropriar do termo “vadias”, o movimento de mulheres visa provocar a reflexão sobre o contexto de negativização da conduta feminina ao longo da história. Fundamentalmente, “vadias” são todas aquelas que se insubordinam, as que são culpabilizadas e colocadas à margem por desafiar as regras machistas. Assim, afirmamos e positivamos a palavra: se ser vadia é lutar pelo direito à nossa humanidade, sejamos todas vadias! 
          
A polêmica e o incômodo do termo têm rendido bons debates, mas o que justifica o movimento é o fato da igualdade entre os gêneros no mundo e em nosso país ser uma utopia. Embora tenhamos uma legislação favorável, como a Lei Maria da Penha, estamos imers@s na cultura do feminicídio. Em relação ao homicídio feminino, o Mapa da Violência 2012 apresenta os seguintes dados: no âmbito mundial, o Brasil ocupa o 7º lugar; no âmbito nacional, a Bahia está em 6º, Salvador em 94º e Itabuna em 33º; no âmbito estadual, Itabuna se encontra no 9º lugar. Proporcionalmente, matam-se mais mulheres em Itabuna do que em Salvador.

Os dados levantados de janeiro a 30 de outubro desse ano, fornecidos pela Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (DEAM) de Itabuna, perfazem um total de 1.389 ocorrências. São casos de violência física, sexual, moral e ameaças, cometidas em sua esmagadora maioria por maridos, namorados e familiares. Mas esse número estarrecedor não revela nossa tragédia, pois sequer entram nessa conta as requisições do Ministério Público, da Secretária de Segurança Pública, as ocorrências no Complexo Policial, as notícias-crime do Conselho Tutelar, do disque 100 e disque 180.

Impossível mensurar as agressões que não são denunciadas e as violências simbólicas cotidianas desgraçadamente naturalizadas: divisão desigual do trabalho doméstico, desigualdade salarial, ausência de direitos reprodutivos, demonização e inferiorização nas músicas, propagandas, novelas, programas de humor.

Por compreender que reverter esse quadro é um desafio de toda a sociedade, marchemos junt@s nessa grande mobilização política e façamos desse ato um grito coletivo que reverbere em todos os cantos. Não há o que temer, como apregoam os movimentos feministas: “quando uma mulher avança, nenhum homem retrocede”.

Marcha das Vadias, 24 de novembro de 2012, saída do Jardim do Ó, às 9h, com destino à Avenida Cinquentenário.

Coletivo Feminista Marcha das Vadias-Itabuna

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

X Encontro Nacional Universitário sobre Diversidade Sexual



De hoje até o dia 20 de novembro, Seropédica (RJ) está mais colorida. Isso porque está acontecendo o X Enuds – Encontro Nacional de Universitário da Diversidade Sexual, que tem a intenção de reunir estudantes, pesquisadores e interessados nos estudos de Gênero e Diversidade sexual. Membros do Coletivo LGBT da UESC estão lá, fortalecendo o encontro e apresentando trabalhos acadêmicos.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

III Encontro de Travestis e Transexuais da Bahia



Começa hoje, dia 13 de Novembro, o III Encontro de Travestis e Transexuais da Bahia, em Vitória da Conquista.  Segundo o Blog Dois terços, serão organizadas mesas redondas, grupos de trabalho e oficinas culturais para tratar de questões relativas à educação, saúde, segurança pública e direitos humanos no universo do público de travestis e transexuais.

Alguns membros do Coletivo LGBT da UESC estarão marcando presença no evento e farão o repasse das idéias após o evento.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Cine-debate Especial - Marcha das Vadias



O Coletivo LGBT da UESC em parceria com o Coletivo Feminista Marcha das Vadias, convida a tod@s para uma edição especial do Cine-debate LGBT. Nesta sessão, será exibido o filme Meninos não choram, que conta a história, baseada em fatos reais, de Teena Brandon, uma menina que decide trocar de identidade, passando-se por um menino. Porém, quando todos descobrem sua verdadeira identidade, uma onda de violência abala o local.

O intuito desse cine-debate especial é, além de fomentar um debate acerca da violência de gênero, divulgar e explicar o que é a Marcha das Vadias, que acontecerá no dia 24 de Novembro de 2012, em Itabuna – BA.

As convidadas para o debate após a exibição do filme são Camila Pina, formada em Direito pela UESC, e Emille Rosário, estudante de Serviço Social.

LOCAL: DCE/UESC
DATA: 21/11/2012
HORÁRIO: 14 horas

ENTRADA FRANCA!

Trailer de "meninos não choram"