domingo, 29 de abril de 2012

Ato Público contra a Homofobia na UESC


Durante séculos, os homossexuais foram obrigados a viver em guetos, em grupos fechados para expressarem suas relações afetivas sem retaliações violentas e discriminatórias. Nos últimos anos temos a sensação de que o diálogo e discussões vêm abrindo espaço social e político para os gays, mas todos os dias vemos a homofobia latente, gritando seus absurdos em nossa cara.

No dia 18 de março de 2011, no bar INFERNINHO, localizado em frente à Universidade Estadual de santa Cruz (UESC), em Ilhéus – BA, dois estudantes livres e conscientes de suas vontades e escolhas foram impedidos pelo dono do bar de trocar carinhos como beijos e abraços, sob a alegação que por ser um casal gay estavam incomodando os clientes do estabelecimento.  Após o ocorrido, os estudantes e seus amigos espalharam a notícia pelo campus.  Indignados, marcaram então um ato público repudiando a ação homofóbica.

A manifestação, organizada pelo CA (Centro Acadêmico) de Ciências Sociais, aconteceu na semana seguinte e teve apoio do Humanus, grupo de militâcia LGBT de Itabuna (BA).  Com concentração dentro da Universidade, o grupo seguiu em direção ao bar Inferninho, com cartazes, faixas e palavras de ordem contra a homofobia. O proprietário do bar, que não teve seu nome revelado, afirmou que tudo não passou de um mal entendido e que permite sim a diversidade dentro do seu estabelecimento. Além disso, afirmou que o espaço está aberto para eventos LGBT. Para os estudantes e manifestantes, o ato foi positivo e tornou a data como o dia de combate à homofobia na UESC.

Fotos do Ato: